Conhecê la ou conhece-la?

A preparação para concursos e vestibulares exige dos candidatos não apenas o domínio dos conteúdos específicos das provas, mas também uma sólida compreensão da língua portuguesa, inclusive em suas nuances ortográficas. Entre as diversas dúvidas que podem surgir durante os estudos, uma bastante comum está relacionada ao uso correto das formas “conhecê-la” e “conhece-la”. Embora à primeira vista essas expressões possam parecer equivalentes, apenas uma é correta segundo as regras da gramática normativa da língua portuguesa. Entender essa diferença é crucial para evitar erros que possam prejudicar o desempenho em redações e questões objetivas de provas de concursos e vestibulares.

Antes de adentrar nas especificidades dessa questão, é importante notar que a língua portuguesa é rica em detalhes e variações que, por vezes, podem confundir até mesmo falantes nativos. Portanto, a prática constante e a consulta a materiais didáticos confiáveis e professores experientes são hábitos indispensáveis para quem almeja a excelência nessa matéria.

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Distinguindo “Conhecê-la” de “Conhece-la”

Para compreender a diferença entre as expressões “conhecê-la” e “conhece-la”, é preciso revisitar regras básicas de conjugação verbal e colocação pronominal na língua portuguesa. A forma correta e aceita em todos os contextos formais, e especialmente exigida em exames, é “conhecê-la“. Vejamos por quê:

• A formação correta ocorre pela junção do infinitivo do verbo – neste caso, “conhecer” – com o pronome oblíquo átono “la”, que substitui e se refere a um substantivo feminino singular, funcionando como objeto direto da frase.
• O hífen é usado na formação dessa locução verbal devido à regra de que, ao se anexar pronomes oblíquos átonos (me, te, se, o, a, nos, vos, os, as, lhe, lhes, la, las, lo, los) ao infinitivo impessoal, deve-se manter o “r” final do infinitivo, acrescentando-se o hífen.
• Exemplo correto: “É crucial conhecê-la melhor antes de formar uma opinião.” Aqui, o verbo “conhecer” está flexionado no infinitivo, indicando uma ação que ainda irá ocorrer, e “la” refere-se a uma entidade mencionada anteriormente.

Cuidados na Escrita

Em redações e questões discursivas de concursos e vestibulares, é fundamental prestar atenção à ortografia correta, o que inclui a maneira adequada de escrever expressões verbais acompanhadas de pronomes. A opção “conhece-la“, cometida por engano por alguns candidatos, surge da tentativa de encurtar a forma verbal acrescentando-lhe o pronome, sem observar as regras de colocação pronominal e uso do hífen. Esse tipo de erro pode ser interpretado como falta de conhecimento das normas gramaticais, impactando negativamente na avaliação do examinador sobre a competência linguística do candidato.

Para evitar dúvidas e possíveis deslizes:

• Sempre revise as regras de colocação pronominal e uso do hífen em verbos conjugados e no modo infinitivo.
• Pratique a escrita com exercícios que envolvam a correta formação de frases com verbos e pronomes.
• Consulte materiais didáticos atualizados e confiáveis para esclarecer quaisquer dúvidas que surjam durante o estudo.
• Quando possível, discuta com professores ou colegas a aplicação correta das regras gramaticais em casos específicos.

Os candidatos a concursos e vestibulares devem considerar que, em processos seletivos, a precisão linguística é tão importante quanto a clareza de argumentação e a coesão textual. Portanto, um planejamento adequado dos estudos, que inclua uma revisão cuidadosa das regras gramaticais, é essencial para garantir que a aplicação correta da língua portuguesa contribua para uma avaliação positiva dos avaliadores.

Em suma, a forma correta é “conhecê-la”, e seu uso adequado reflete o domínio da gramática normativa da língua portuguesa, crucial para o sucesso em concursos e vestibulares. Dedicar-se ao estudo atento das intricadas regras ortográficas pode fazer a diferença entre uma nota mediana e uma avaliação de excelência. Por isso, antes de experimentar novas técnicas de escrita ou adotar estilos diferentes, consultar professores experientes e recorrer a recursos educacionais de qualidade é uma prática não apenas recomendável, mas necessária.