Voz passiva
A voz passiva é um recurso gramatical utilizado na língua portuguesa com o propósito de dar ênfase ao objeto que recebe a ação, ao invés de destacar quem a executa. Esse mecanismo é fundamental para a construção textual, especialmente em contextos formais ou acadêmicos, onde a informação precisa ser apresentada de forma clara e objetiva. Entender a voz passiva e seus aspectos é essencial para estudantes que buscam excelência em provas e exames escolares, uma vez que frequentemente são testados sobre sua habilidade de reconhecer e aplicar corretamente diferentes vozes verbais.
Na língua portuguesa, transformar uma frase da voz ativa para a voz passiva, ou vice-versa, implica mudanças significativas em sua estrutura. A voz passiva pode ser construída de duas formas principais: sintética ou analítica. Cada uma possui características próprias, cujo domínio é vital para uma boa compreensão e aplicação textual.
Entendendo a Voz Passiva
Formação da Voz Passiva
A voz passiva se forma de duas maneiras distintas:
- Análitica: Realiza-se com o auxílio de um verbo ser ou estar seguido pelo particípio do verbo principal. Exemplo: O livro foi lido pelo aluno.
- Sintética: Faz-se com o verbo na terceira pessoa seguido do pronome apassivador se. Exemplo: Lê-se o livro.
Importância da Concordância
Em ambos os casos, a concordância verbal e nominal deve ser rigorosamente respeitada. Na voz passiva analítica, o particípio concorda em número e gênero com o sujeito passivo. Já na voz passiva sintética, o verbo concorda com o sujeito paciente (objeto na voz ativa).
Transposição de Vozes Verbais
Transpor uma sentença da voz ativa para a passiva e vice-versa exige atenção às mudanças na ordem dos componentes da frase, além da adequada seleção dos tempos e modos verbais. Aqui, um passo a passo simplificado:
- Identificar o sujeito, o verbo e o objeto na voz ativa.
- Na voz passiva, o objeto da voz ativa torna-se o sujeito.
- O verbo na voz passiva é formado pelo auxiliar (ser ou estar) + particípio do verbo principal.
- Introduzir a preposição por ou por meio de antes do agente da passiva, caso haja.
Pontos de Atenção
Embora a transformação de voz ativa em passiva seja um procedimento comum na língua, certos verbos e contextos podem limitar ou mesmo impedir essa conversão. Por exemplo, verbos intransitivos, que não requerem objeto, não podem ser usados na voz passiva. Ainda, em contextos informais, a preferência natural recai sobre a voz ativa, por oferecer uma comunicação mais direta e fluída.
Exercícios e Aplicações
Para dominar a voz passiva, a prática constante é indispensável. Resolver exercícios que envolvam a conversão de frases da voz ativa para a passiva, e vice-versa, contribuirá significativamente para a compreensão e aplicação correta desta estrutura. Além disso, a leitura atenta de textos acadêmicos e formais oferece um rico material de estudo, visto que a voz passiva é frequentemente utilizada para reportar ações em que o foco recai sobre o evento ou resultado, e não sobre quem executa a ação.
Conclusão
A voz passiva é um aspecto fundamental da gramática da língua portuguesa, que se mostra especialmente útil em contextos formais de escrita e comunicação. Dominar suas formas, regras de formação e aplicação é crucial para todo estudante. Compreender a voz passiva não apenas enriquece a capacidade de expressão e textual, mas também aperfeiçoa a habilidade de análise sintática, tão valorizada em provas e exames. A prática continuada, associada a uma abordagem atenta e analítica, é o caminho eficaz para a plena apropriação desse recurso gramatical.
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