A febre do Oropouche é uma arbovirose causada pelo vírus Oropouche, pertencente à família Bunyaviridae e ao gênero Orthobunyavirus. É uma doença transmitida principalmente por mosquitos do gênero Culicoides, conhecidos como mosquito pólvora, mas também pode ser transmitida por outros vetores hematófagos; inclusive, uma espécie de mosquito do gênero Aedes (Aedes serratus) é transmissora do vírus. Esta febre é endêmica na região Amazônica, mas há preocupações crescentes sobre sua potencial expansão para outras áreas.
A principal forma de contaminação da febre do Oropouche é a picada de mosquitos infectados. Os vetores mais comuns são os mosquitos do gênero Culicoides, conhecidos popularmente como borrachudos ou maruins, ou mosquito pólvora. Outros vetores incluem mosquitos dos gêneros Culex e Aedes. O vírus é transmitido quando um mosquito pica uma pessoa infectada e depois pica outra pessoa, transmitindo o vírus. Há possibilidade do mosquito se contaminar também ao sugar sangue de animais silvestres, como o bicho preguiça e macacos, que atuam como reservatórios do vírus.
Não há evidências de transmissão de pessoa para pessoa ou através de contato direto com secreções de pessoas infectadas.
Os sintomas da febre do Oropouche geralmente aparecem de 4 a 8 dias após a picada do mosquito infectado. Como sintomas da doença, estão o quadro febril agudo, dores no corpo, náusea e diarreia, confundindo muito com os sintomas da dengue, zika e chikungunya. Não é uma doença que leva a pessoa a óbito.
Para prevenir a febre do Oropouche, é essencial adotar medidas para evitar a picada dos mosquitos transmissores. As principais medidas profiláticas incluem:
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