O período final do século XIX foi marcado por intensas transformações políticas, sociais e tecnológicas. Dentro desse contexto, a Guerra Hispano-Americana, que eclodiu em 1898, representa um episódio crítico na redefinição das esferas de influência imperial e no surgimento dos Estados Unidos como uma potência mundial. Esse conflito, que durou aproximadamente quatro meses, entre abril e agosto de 1898, inscreve-se na era do Imperialismo, marcando o final do século XIX e o início do século XX.
A guerra teve como principais protagonistas os Estados Unidos e o moribundo Império Espanhol, que à época lutava para manter sob seu domínio os últimos vestígios de um império ultramarino que outrora abrangia grande parte das Américas, Ásia e África. A disputa enfocou, especialmente, a luta pela independência de Cuba, que então fazia parte dos domínios espanhóis, além de ter implicações nas Filipinas, Porto Rico e Guam.
As raízes da Guerra Hispano-Americana podem ser traçadas a partir de uma combinação complexa de fatores, dentre os quais se destacam:
Após a declaração de guerra, os Estados Unidos rapidamente mobilizaram suas forças. O conflito foi marcado por várias batalhas decisivas, tanto no Caribe quanto no Pacífico.
A Guerra Hispano-Americana representou uma vitória significativa para os Estados Unidos, consolidando sua posição como potência mundial e iniciando uma era de expansão imperialista americana. Para a Espanha, simbolizou a perda de seus últimos territórios ultramarinos, marcando o fim do que restava de seu vasto império colonial.
As consequências da Guerra Hispano-Americana foram múltiplas e duradouras, afetando não apenas os países envolvidos, mas também a dinâmica global do poder e o nascer do século XX. Entre as principais consequências, destacam-se:
A Guerra Hispano-Americana, assim, configura-se como um capítulo fundamental na história do imperialismo e na transição para a modernidade geopolítica do século XX. Para estudantes que se preparam para vestibulares e concursos, compreender esse conflito significa entender não apenas os dinamismos da política externa de grandes potências, mas também as movimentações sociais, culturais e ideológicas que delineiam o cenário internacional da época.
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