Greve nas Universidades Federais: Últimas atualizações sobre o indicativo de fim de greve e os próximos passos
Os professores das universidades federais decidiram encerrar a greve nacional no domingo, 23, após uma reunião que resultou na aceitação da proposta de reajuste salarial enviada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A paralisação dos docentes começou em 15 de abril deste ano, reivindicando um aumento salarial de 3,69% em agosto deste ano, 9% em janeiro de 2025 e 5,16% em maio de 2026.
Segundo informações da “GloboNews”, o Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) anunciou que o comando nacional da greve firmou um acordo com o Ministério da Gestão e Inovação para formalizar os termos da proposta e, assim, encerrar a greve a partir desta quarta-feira, 26. Os professores aceitaram reajustes escalonados em 2025 e 2026, variando conforme a classe.
Adicionalmente, a proposta inclui a revogação da portaria 983, estabelecida durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) em 2020, que aumentava a carga horária mínima semanal dos professores dos institutos federais.
As paralisações devem ser totalmente encerradas até o dia 3 de julho. Após isso, cada universidade será responsável por ajustar o calendário acadêmico.
Além dos professores das universidades federais, outras categorias, como os docentes e técnicos-administrativos de Instituições Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, também decidiram encerrar suas greves.
Os técnico-administrativos vinculados às universidades federais foram os únicos a rejeitar a proposta do governo. A Fasubra (Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil) realizará uma reunião nesta segunda-feira, 24, para definir novas estratégias.
NOTA DE CORTE SISU
Clique e se cadastre para receber as notas de corte do SISU de edições anteriores.
Este site usa cookies.
Leia mais