Grau dos adjetivos

O adjetivo é uma importante classe gramatical na língua portuguesa, responsável por atribuir qualidades, estados ou características a substantivos, variando em gênero, número e grau conforme o contexto. Neste guia, concentrar-nos-emos especificamente nos graus dos adjetivos, um aspecto fundamental para expressar comparações ou intensidades de forma precisa e adequada. Compreender o grau dos adjetivos é essencial não apenas para o enriquecimento do vocabulário e do estilo de escrita, mas também para o sucesso em provas e exames escolares.

Ao modificar o grau de um adjetivo, alteramos o significado que ele confere ao substantivo, seja intensificando, diminuindo, ou estabelecendo comparações. Existem dois tipos principais: o grau comparativo e o grau superlativo. Cada qual com suas peculiaridades, regras de formação e, claro, exceções.

Explorando os Graus dos Adjetivos

Grau Comparativo

O grau comparativo pode subdividir-se em comparativo de igualdade, de superioridade e de inferioridade. Importa salientar que a correta utilização dessas formas é crucial para a clareza e precisão do que se expressa.

  • Comparativo de igualdade: expresso pela estrutura tão + adjetivo + quanto (ou como). Exemplo: “Ela é tão inteligente quanto o irmão”.
  • Comparativo de superioridade: formado de duas maneiras, utilizando mais + adjetivo + do que ou adjetivo + -er + que. Exemplo: “Ele é mais alto do que o pai” ou “Ele é maior que o pai” (forma irregular).
  • Comparativo de inferioridade: estruturado por menos + adjetivo + do que. Exemplo: “Este livro é menos interessante do que o outro”.

Grau Superlativo

O grau superlativo é utilizado para expressar uma qualidade em seu mais alto grau, seja de forma absoluta ou relativa. É aqui que mais frequentemente encontramos formas irregulares, que precisamos memorizar.

  • Superlativo absoluto: pode ser analítico ou sintético. O analítico se forma pelo acréscimo de “muito”, “extremamente”, “excessivamente” antes do adjetivo (Ex: “Ele é extremamente inteligente“). O sintético, por sua vez, faz-se pela adição de sufixos, comummente -íssimo, -ésimo, -érrimo (Ex: “Ele é inteligentíssimo“).
  • Superlativo relativo: destaca a qualidade de um ser em comparação a um grupo. Divide-se em superlativo relativo de superioridade e de inferioridade. O de superioridade é formado pelo “mais” antes do adjetivo e “de” antes do grupo referido. Já o de inferioridade utiliza “menos” nessa estrutura (Ex: “Ele é o mais/menos inteligente da turma“).

Atenção aos Detalhes

Em situações formais de prova, é imperativo estar atento não apenas à correta identificação dos graus dos adjetivos, mas também à adequação dos adjetivos utilizados. Erros comuns incluem a má formação do superlativo sintético e o uso indevido do comparativo e do superlativo em contextos que não os comportam.

Além disso, algumas adjetivos apresentam formas irregulares nos graus comparativo e superlativo, que devem ser memorizadas. Entre eles, destacam-se:

  • Bom – melhor/melhor/es – ótimo
  • Mau – pior/piores – péssimo
  • Grande – maior/maiores – grandíssimo
  • Pequeno – menor/menores – pequeníssimo

Ao preparar-se para provas e exames, pratique a identificação e uso adequados dos graus dos adjetivos em diversas sentenças. Isso não só aprofundará seu entendimento dessas estruturas gramaticais, como também melhorará sua capacidade de expressão e argumentação.

Conclusão

Dominar os graus dos adjetivos na língua portuguesa é fundamental para uma comunicação eficaz e precisa. Entender suas variações e aplicá-las corretamente permite-nos descrever pessoas, lugares, objetos e situações com maior riqueza de detalhes e exatidão. Ao fazer uso consciente dessas ferramentas gramaticais, os estudantes melhoram não apenas suas habilidades linguísticas, mas também suas performances acadêmicas em provas e exames.

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