Infinitivo pessoal e infinitivo impessoal

A compreensão das formas verbal e infinitiva na língua portuguesa é essencial para um bom desempenho nas provas e exames escolares. O infinitivo, uma das formas nominais do verbo, apresenta-se de duas maneiras: pessoal e impessoal. Este guia tem como objetivo elucidar as diferenças entre essas duas formas, oferecendo exemplos e dicas práticas para sua correta aplicação em diferentes contextos. A distinção entre infinitivo pessoal e impessoal é crucial não apenas para a construção correta de frases, mas também para a compreensão de nuances significativas de sentido que essa escolha pode implicar.

Entendendo o Infinitivo na Língua Portuguesa

Infinitivo Impessoal

O infinitivo impessoal refere-se à forma do verbo que não se associa a um sujeito determinado, apresentando-se, portanto, em sua forma original, sem flexão. Esse tipo de infinitivo é utilizado em vários contextos, principalmente:

  • Quando o verbo tem um sujeito indeterminado: É importante estudar para as provas.
  • Em locuções verbais, em conjunto com auxiliares: Ele deve partir ainda hoje.
  • Quando o verbo é usado de forma geral, sem referência a tempo ou pessoa: Cantar faz bem à alma.

Infinitivo Pessoal

O infinitivo pessoal é flexionado de acordo com a pessoa do discurso (1ª, 2ª, 3ª do singular e plural), permitindo assim uma concordância com o sujeito da oração. Sua utilização é especialmente relevante nos seguintes casos:

  • Para indicar claramente o sujeito da ação: É tempo de nós partirmos.
  • Quando o infinitivo está relacionado com um sujeito expresso na oração: Para eles comerem, é preciso primeiro trabalhar.
  • Em casos de ambiguidade, onde a flexão do infinitivo esclarece o sentido da frase: Não quero saíres sem mim. (A flexão indica que “não quero” se aplica a outra pessoa, não ao falante.)

O Uso Correto do Infinitivo em Provas e Exames

Nas situações formais de prova, a escolha correta entre o infinitivo pessoal e impessoal pode fazer toda a diferença. Aqui estão algumas dicas para garantir a aplicação adequada dessas formas:

  1. Identifique claramente o sujeito do verbo no infinitivo e decida se é necessário especificá-lo através da flexão verbal.
  2. Revise o contexto do enunciado para determinar se o verbo no infinitivo está relacionado com um sujeito expresso ou indeterminado.
  3. Considere o efeito de sentido desejado: o uso do infinitivo impessoal pode atribuir um caráter mais geral ao enunciado, enquanto o infinitivo pessoal destaca a ação dos sujeitos especificados.

Exceções e Cuidados a Considerar

Ao aplicar os conceitos de infinitivo pessoal e impessoal, há também algumas exceções e cuidados que devem ser levados em conta:

  • Verbos que não admitem flexão: Alguns verbos raramente são usados na forma pessoal, como os verbos precisar, dever, parecer em determinadas construções.
  • Preposições entre verbos: A presença de preposições pode afetar a escolha entre o infinitivo pessoal ou impessoal. Por exemplo, a preposição “para” frequentemente introduz o infinitivo pessoal para indicar finalidade.
  • Clareza e precisão: Em contextos formais, a precisão é fundamental. Escolha a forma do infinitivo que melhor esclarece a relação entre os sujeitos e as ações verbais, evitando ambiguidades.

Conclusão

Uma compreensão aprofundada do uso do infinitivo pessoal e impessoal é indispensável para o domínio da escrita e da análise linguística em português. Por meio deste guia, procuramos fornecer conhecimento essencial e dicas práticas que ajudem os estudantes a aplicar corretamente essas formas verbais. Lembre-se: a prática leva à perfeição, então não hesite em exercitar-se com diversos exemplos e exercícios textuais para aprimorar sua habilidade de usar conscientemente o infinitivo pessoal e impessoal.

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